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UFBA se credencia à Rede Universidades do Brics

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A UFBA foi qualificada para participar da Rede de Universidades do BRICS NU (Network University). A lista com as instituições brasileiras foi anunciada no dia 12 de maio, pela Capes - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC). Vinte Universidades foram credenciadas. A UFBA alcançou a nota 9,9 nas avaliações realizadas.

A missão da Rede BRICS Nu é promover a cooperação acadêmica, científica e cultural entre as instituições de ensino superior dos países membros do BRICS. Além de incentivar a realização de projetos conjuntos nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. O BRICS é formado por Brasil, Índia, Rússia, China, África do Sul, os membros fundadores do bloco, além de Emirados Árabes Unidos, Egito, Etiópia, Indonésia e Irã. O BRICS NU foi criado em 2015.

De acordo com o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFBA, Ronaldo Oliveira, o BRICS promove intercâmbios e destina recursos para projetos de pesquisa às universidades que integram a Rede. Para ser qualificada, a instituição precisa atender a uma série de pré-requisitos da Capes, como convênios que mantêm com outras instituições, quantidade de artigos em revistas e livros, programas educacionais inovadores, entre outros.

Entre as nove áreas oferecidas pela Capes para participação, as instituições só poderiam optar por três. A UFBA, por exemplo, se candidatou em “Energia”, “Ciências Sociais e Humanidades” e “Ciências da Saúde”. Segundo Ronaldo, eram as áreas em que a universidade mais tinha produções e projetos associados a instituições de países signatários dos BRICS. E dessas três, a Capes escolhe uma. No caso da UFBA, foi “Ciências da Saúde”. Capes, BRICS e instituição baiana já tiveram uma primeira reunião on-line para tratar dos primeiros passos. Uma próxima já foi agendada para apresentação de projetos a serem viabilizados.

“É fundamental que a nossa instituição entre no sistema do Capes BRICS. É algo que estimula nossa pujança e ânimo para nos levar a aprofundar laços com parceiros já presentes entre nós, como Rússia e China, e novos como os demais países que compõem o BRICS. É, sobretudo, um passo a mais rumo à internacionalização das nossas pesquisas e projetos, meta antiga e diariamente perseguida por nós. Essa aprovação irá fomentar financeira e academicamente a instituição a partir do intercâmbio com o Brics”, comemora o pró-reitor Ronaldo Oliveira.